Cautela diante da descoberta anunciada ontem de indícios arqueológicos de referências à ressurreição de Cristo datadas do séc. I. A matéria publicada pelo Estadão, "Estudo revela novos indícios sobre a ressurreição de Jesus Cristo" (http://bit.ly/yBvZAb), é muito pouco crítica; a do Estado de Minas (http://bit.ly/xLOnTo) está mais ponderada.

O tal Tabor, líder da equipe que fez o registro do conteúdo do túmulo, é uma figura muito controversa (foi a estrela do documentário de James Cameron sobre "O Túmulo de Jesus", criticadíssimo por historiadores e arqueólogos sérios), até porque não é arqueólogo e fez o anúncio sem a devida revisão de arqueólogos e cientistas da área. Sobre o fato de haver referências à crença na ressurreição, ou melhor, em uma vida após a morte (que é a referência mais clara encontrada nas inscrições), essa não era uma crença incomum entre os judeus na época de Cristo. Enfim... a ver.

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