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Jose porfiro · @JPorfiro

3rd Jan 2012 from Twitlonger

O problema que a indústria leva para 2012 [+ export 2011]

por Denise Neumann

O total descolamento entre a produção nacional e o Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 deixa uma interrogação com cara de problema para 2012

Valor Econômico, 02-01-2012

2011 terminou deixando movimentos que ainda serão muito estudados pelos economistas, como o real efeito das medidas macroprudenciais na expressiva desaceleração da economia brasileira ao longo do ano, a resistência do emprego à mesma desaceleração e a profunda retração na produção industrial. Entre outros, esses tópicos comporiam uma lista das 10 maiores surpresas econômicas do ano, com certeza.

Dos três, o total descolamento entre a produção nacional e o Produto Interno Bruto (PIB) é o que deixa uma interrogação com cara de problema para 2012, 2013, 2014.... A indústria terminou 2010 com uma produção 10% superior à de 2009, enquanto o PIB cresceu 7,5% na mesma comparação. Em 2011, o setor vai, na melhor das hipóteses, crescer 0,5%, para um PIB próximo a 3%.

Além do crescimento pífio, o resultado dos últimos três meses mostra que a indústria brasileira nunca se recuperou efetivamente da crise externa - a produção está hoje 3% inferior à do auge pré-quebra do Lehman Brothers em setembro de 2008. O número parece pequeno, mas 3% significam cerca de 75 mil automóveis a menos por ano, ou 65 barris de petróleo por dia ou 57 mil demissões no ano.

A concorrência importada chegou aos semimanufaturados

O que mais intriga é que, na mesma comparação, o consumo doméstico está hoje 24% maior. Em três anos, a produção industrial encolheu 3% e as vendas do varejo (um bom indicador do comportamento do consumo das famílias) cresceram quase um quarto!

A conclusão quase óbvia na análise desses dados é que a importação tem ocupado um espaço cada vez maior no abastecimento da demanda interna - no lugar de um calçado nacional, um sapato coreano; no lugar de uma máquina "made in Brazil", uma alemã; no lugar de feijão brasileiro, feijão chinês!

E o buraco parece bem profundo, como é possível ver no detalhamento da pauta brasileira de importações, que traz informações surpreendentes, como o fato de que o maior aumento na compra externa de bens industrializados não ocorreu em produtos manufaturados, mas em semimanufaturados, onde importamos 35% mais que em 2010. Por exemplo: o 16º item semimanufaturado mais importado foi óleo de dendê, produto no qual o país gastou US$ 46 milhões entre janeiro e novembro (413% mais que em 2010). No mesmo período, importamos US$ 415 milhões em alumínio bruto e US$ 328 milhões em celulose - todas commodities com larga tradição de produção no país. Ou seja, a concorrência "made in mundo" chegou aos bens tipicamente "made in Brazil".

O cruzamento das informações de volume importado com produção nacional permite sustentar, com argumentos fortes, essa hipótese. A importação de bens produzidos pela indústria de transformação passou de uma presença de 17,3% para 20,4% entre 2008 e 2011. No mesmo período, a exportação perdeu importância para o mesmo setor e sua participação encolheu três pontos percentuais. Há alguns casos emblemáticos, como o da celulose importada, que já representa 30% do consumo nacional, segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

Mas se a indústria está tão acossada pela concorrência importada e produz um volume 3% menor, porque não vemos demissões no setor? Por que as campanhas salariais continuaram negociando aumentos reais para os trabalhadores da indústria ao longo de 2011 se o custo salarial em dólar está 10% maior que em 2008, como informou a repórter Arícia Martins, em recente reportagem no Valor? Por que a arrecadação incidente sobre o lucro das pessoas jurídicas não financeiras ainda cresce acima da inflação?

As respostas não estão nos indicadores, mas existem pistas. A própria Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicou, em estudo feito neste ano, que o próprio setor que está aumentando suas importações, seja de matéria prima e peças, seja de produto acabado. Com isso, seu faturamento evolui, enquanto a produção encolhe.

Enquanto mecanismo de sobrevivência, a estratégia da indústria está correta e evita "mortes" ao longo do caminho. Mas e o futuro?

Enfrentar de forma mais decisiva os elementos que corróem a competitividade nacional é tarefa para qual o governo deveria realmente dedicar energia. Por enquanto, o que se viu foi mais do mesmo em uma trajetória que repete equívocos protecionistas, como os recentes anúncios que envolvem IPI maior para carros importados ou a mudança no cálculo da tarifa de importação sobe têxteis. É a indústria toda - e não um pedaço dela - que se ressente de impostos elevados, câmbio fora do lugar, infraestrutura precária e crédito ainda caro.

Por sua vez, a indústria precisa investir mais em inovação, copiar menos produtos, agregar mais valor, investir mais na formação da sua mão de obra, pensar no longo prazo e não em lucros imediatos.

Não há nenhuma novidade no diagnóstico desse arcabouço das tarefas que cabem ao Estado e às empresas, mas o tempo está passando. É cedo para que a economia brasileira seja liderada pelo setor de serviços porque a renda e a composição da população brasileira ainda não são de primeiro mundo. Embora, às vezes, esqueçamos disso diante dos relatos da fúria consumista brasileira em Miami.

Denise Neumann é editora de Brasil. Excepcionalmente deixamos de publicar a coluna de Antonio Delfim Netto, que retorna na próxima semana

E-mail denise.neumann@valor.com.br

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Concessões de 2012 exigirão investimentos de R$ 90 bi

Por Daniel Rittner | De Brasília

O montante engloba contratos de infraestrutura, como estradas, aeroportos e transmissão de energia, segundo estmativa da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base


A União e governos estaduais têm planos de leiloar em 2012 concessões na área de infraestrutura que exigirão investimentos de R$ 90,2 bilhões ao longo dos contratos. Projetos e valores foram mapeados pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, que vê essa quantia como "pequena diante dos gargalos existentes, da quantidade de oportunidades disponíveis e do potencial de investimento privado". Para a entidade, o valor das concessões e de parcerias público-privadas (PPPs) poderia facilmente duplicar ou até triplicar.

No âmbito federal, dois importantes leilões ocorrem nas próximas semanas. Para o dia 18 de janeiro, está agendada a disputa do trecho de 476 quilômetros no Espírito Santo da BR-101, com investimento de R$ 2,1 bilhões nos 25 anos de contrato. Em 6 de fevereiro, haverá o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. A previsão é de investimentos de R$ 15,9 bilhões.

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Indefinições marcam governo Dilma na área de energia
Há 1 hora e 6 minutos
Em março, estão previstos leilões de transmissão de energia, com projetos como o sistema de Teles Pires. Depois, empreendimentos de monta podem ser licitados, embora aguardem definição: o porto de Manaus, com investimento de R$ 1,4 bilhão; os trechos mineiros das rodovias BR-040, BR-116 e BR-381; e a outorga de 70 áreas para uso das frequências de 3,5 GHz nas telecomunicações. A maior expectativa é sobre o desfecho do trem de alta velocidade Rio-São Paulo-Campinas, cujo edital deve sair até março, desta vez com uma licitação para o fornecimento da tecnologia e outra para a operação do empreendimento - e contratação das obras civis.

Os governos de São Paulo e de Minas Gerais avançam em projetos bilionários. Em São Paulo, seis projetos de trens de passageiros e de metrô - em diferentes fases de estudo, projeto ou modelagem - somam perspectivas de investimentos de R$ 13,1 bilhões. É provável que nem todos estejam prontos para licitação em 2012. Em Minas, há dois projetos em estudo: a ampliação do sistema de produção de água do rio Manso e a concessão para construir, manter e operar a infraestrutura de tratamento e destinação final de resíduos sólidos de Belo Horizonte.

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Indefinições marcam governo Dilma na área de energia
Por Daniel Rittner | De Brasília
A falta de novos leilões para a exploração de petróleo, atrasos no envio do novo Código de Mineração ao Congresso, incertezas na política de combustíveis e a avalanche de dúvidas sobre o fim das concessões no setor elétrico deixaram a impressão de imobilismo e excesso de centralização na área que a presidente Dilma Rousseff mais gosta de acompanhar: o setor de minas e energia, cujo ministério ela chefiou entre 2003 e 2005, no início de sua meteórica carreira na Esplanada.

Segundo um funcionário do governo que trabalhou com a então ministra de Minas e Energia, embora não tenha mais tempo para se dedicar ao setor, Dilma ainda faz questão de monitorar pessoalmente a agenda de sua antiga pasta, desde discussões envolvendo a usina hidrelétrica de Belo Monte a detalhes do Código de Mineração. Muitos analistas atribuem justamente a isso a indefinição do governo sobre os principais temas energéticos.

"Pelo fato de haver uma concentração grande nas mãos da presidente, o setor privado não visualiza outros interlocutores no governo", afirma o economista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). "As decisões ficaram centralizadas no Palácio do Planalto. Algumas não saíram do lugar e a agenda ficou congestionada para 2012", completa.

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Dilma ainda não autorizou a realização da 11ª rodada de exploração da Agência Nacional do Petróleo (ANP) - aprovada em abril pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) -, exigiu mudanças nos projetos de lei para a indústria de mineração e não encontrou tempo suficiente para dar uma solução ao fim das concessões no setor elétrico. As empresas de geração, transmissão e distribuição com concessões expirando em 2015 calculam que a indenização por investimentos ainda não amortizados precisará chegar a R$ 47 bilhões caso elas não sejam prorrogadas.

"O governo pecou em não resolver questões importantes para a infraestrutura do país", diz o deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG), presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, para quem as indefinições já afetam investimentos. "Talvez isso tenha ocorrido porque a crise política ocupou tempo demais na agenda da presidente", avalia.

Uma das pendências mais urgentes são as concessões. O governo já praticamente fechou posição. Vai prorrogá-las, via medida provisória, sem nenhuma proposta de emenda constitucional (PEC) - havia dúvidas sobre a necessidade jurídica de fazer isso. O diabo, como sempre, está nos detalhes: o mercado se agita em torno das condições para a provável prorrogação. Por exemplo: qual será a exigência de redução das tarifas. Nas últimas semanas, trabalhava-se com a perspectiva de uma MP relativamente enxuta, basicamente para renovar as concessões. Para evitar que ela se transforme em uma colcha de retalhos, durante a tramitação no Congresso, a intenção é deixar outras definições para a regulamentação a ser feita por decreto presidencial. Mais uma vez, porém, é algo que depende da deliberação de Dilma.

É um jogo que pode terminar com economia de R$ 15 bilhões aos consumidores de energia, segundo estimativas da Abrace, associação que representa os grandes consumidores industriais. A entidade elogia o "tratamento técnico" da questão. "O ano de 2011, apesar dos resultados concretos para recuperação da competitividade da energia ainda serem tímidos, termina melhor do que começou", diz o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa. "É verdade que não houve solução para alguns problemas, mas as percepções ficaram mais apuradas."

Na mineração, cujos royalties arrecadados pelo governo devem alcançar R$ 1,3 bilhão em 2011, a cobrança passará a ser feita sobre o faturamento bruto das empresas (hoje é sobre a receita líquida). A tabela em estudo prevê que a faixa dos royalties subirá para 0,5% a 6% - hoje o piso é 0,2% e o teto é 3%. Isso permitirá triplicar a arrecadação com a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). Outra ideia em discussão no governo é seguir o exemplo da indústria de petróleo e cobrar participações especiais sobre jazidas com alta produtividade, como Carajás e o Quadrilátero Ferrífero, mas não existe consenso.

Na área de petróleo e gás, a ausência de novas rodadas de exploração já causa apreensão entre as empresas, que veem paralisia no mercado. Há dois anos, o Brasil tinha 341 mil km2 sob concessão. Em 2012, essas áreas já cairão para um terço - 114,3 mil km2 - se novos leilões não forem feitos, quantidade que minguará ano a ano, até chegar a 8,6 mil km2 em 2015. No Plano Plurianual 2012-2015, recém-aprovado pelo Congresso, o governo prevê dois leilões do pré-sal sob o regime de partilha nos próximos quatro anos.

Para Adriano Pires, é "quase impossível" que o primeiro leilão ocorra em 2012. Além da novela em torno da redistribuição dos royalties, que aguarda definição da Câmara dos Deputados, ele vê pouca disposição do governo em acelerar os leilões porque a Petrobras já está sobrecarregada com suas explorações. "Não dá para fazer nada sem definir o modelo dos royalties. Mas os leilões também não estão acontecendo por excesso de trabalho da Petrobras", diz o diretor do CBIE.

Para a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), a paralisação das licitações preocupa. "No setor de petróleo e gás natural, o atraso na realização de novos leilões de blocos de exploração e produção começa a afetar o planejamento das dezenas de empresas - concessionárias e fornecedores de bens e serviços", diz a mais recente análise da entidade. "Desde o leilão de concessão até o momento em que o empreendimento entra em operação comercial e começa a gerar receitas, há um intervalo de nove anos, em média, para projetos de petróleo, e até 12 anos para projetos de gás natural. A regularidade de leilões de concessão nesse setor é fundamental", acrescenta o relatório.

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Exportações sentem o peso da crise

Por João Villaverde, Luciana Otoni, Sergio Leo e Rodrigo Pedroso | De Brasília e São Paulo

A crise econômica mundial já reduziu a média diária de vendas brasileiras ao exterior, derrubou o preço de commodities importantes (como minério de ferro, soja e celulose), e diminuiu a oferta de crédito externo para a indústria exportadora. Para tentar minimizar perdas em 2012, o governo planeja novas medidas de estímulo às exportações de manufaturados, que devem ser anunciadas no primeiro trimestre e que se concentrarão na redução do custo de crédito.

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O agravamento da crise europeia fez as vendas para a região avançar só 1,1% ante o mesmo mês de 2010 - no ano, cresceram 22%. A redução de preços de commodities diminuiu para 10,6% a média diária de embarques em dezembro ante dezembro de 2010, ritmo inferior aos 26,8% do ano de 2011.

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Crise reduz ritmo da exportação e governo prepara medidas
Por João Villaverde, Luciana Otoni e Sergio Leo | De Brasília
As exportações brasileiras sentiram os efeitos do recrudescimento da crise internacional e, para tentar reverter ou minimizar perdas em 2012, o governo planeja novas medidas de estímulo às exportações de manufaturados. Elas devem ser anunciadas neste primeiro trimestre. Os incentivos serão concentrados na redução do custo de crédito para financiamento da exportação dos fabricantes de bens manufaturados, numa ação que deve envolver o BNDES e a Finep, e na abertura de novos mercados, por meio de organização de viagens de comitivas de empresários em promoção comercial.

O aprofundamento da crise econômica mundial já reduziu a média de embarques brasileiros ao exterior, derrubou o preço de commodities importantes (como minério de ferro, soja e celulose), e diminuiu a oferta de crédito externo para a indústria exportadora. Devido à incerteza quanto à continuidade desses fatores, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) vai aguardar o anúncio do barateamento dos custos aos exportadores para divulgar a meta de exportações para o país neste ano. "A escassez de crédito internacional e o enxugamento da liquidez podem colocar as exportações brasileiras em situação difícil", advertiu o secretário-executivo do Mdic, Alessandro Teixeira. "E há, também, o acirramento da concorrência internacional. É preciso redobrar a importância de políticas que tenham o foco em competitividade e ganho de custos", disse.

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Os resultados muito negativos da indústria ao longo de 2011, expostos no resultado final da balança comercial do ano, divulgados ontem, acenderam o sinal amarelo para a equipe econômica. O saldo comercial do Brasil somou US$ 29,8 bilhões no ano passado, um aumento de 47% em relação ao superávit de 2010, mas em dezembro ele já foi 25% inferior ao de igual mês daquele ano. No mês, as importações mantiveram ritmo forte (alta de 22,9%), mas as exportações só subiram 10% (bem abaixo da média de 26,8% do ano todo)

"Tivemos um ano recorde, histórico mesmo", afirmou Teixeira na entrevista em que os dados da balança comercial brasileira foram divulgados. Mas o ano histórico a que se referia Teixeira, com exportações (US$ 256 bilhões) e importações (US$ 226,2 bilhões) recordes, não deu tranquilidade para o governo traçar estimativas para 2012.

O agravamento da crise na União Europeia ao longo do passado ficou claro na trajetória das exportações brasileiras para a zona do euro - no ano, os embarques foram 22% superiores ao registrado em 2010, mas em dezembro a elevação de foi de apenas 1,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Da mesma forma, a perda de fôlego das commodities ligou o sinal amarelo do governo, uma vez que os produtos básicos são o principal sustentáculo do saldo comercial - o saldo industrial é fortemente deficitário. No mês passado, o preço do minério de ferro (o principal produto exportado pelo Brasil) ficou 1,8% menor que em dezembro de 2010, da mesma forma que a celulose embarcada em dezembro foi 9,5% mais barata que no mesmo mês de 2010. Além deles, a soja em grão também viu seu preço recuar 5% na mesma comparação.

A redução das vendas de minério, em relação a novembro, já era esperada devido às negociações de mudança de preço e de método de cálculo entre a Vale, exportadora e seu principal cliente, a China. "Além, disso, há a desaceleração da economia em todo o mundo desenvolvido", observou o economista Rodrigo Branco, da Fundação de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

Do total de US$ 226,2 bilhões das importações recordes de 2011, US$ 40 bilhões representaram a compra de bens de consumo, alta de 27,5% em relação a 2010. As aquisições de bens de capital somaram US$ 47,8 bilhões, aumento de 16,8%, enquanto matérias primas e bens intermediários totalizaram US$ 102,10 bilhões, 21,6% mais que no ano anterior. No subgrupo dos combustíveis e lubrificantes, as importações atingiram US$ 36,1 bilhões, 42,7% superior frente a 2010.

A China foi o principal destino dos produtos brasileiros em 2011. O país comprou US$ 44,31 bilhões do Brasil, representando uma alta de 44% em relação a 2010. Os principais produtos foram soja e minério de ferro. O segundo maior mercado foram os Estados Unidos, com compras de US$ 25,9, 33% maiores que as do ano anterior.
A média diária de vendas brasileiras ao exterior, o preço de commodities importantes e a oferta de crédito externo para a indústria exportadora caíram e o governo promete medidas de estímulo

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