O plano editorial da BABEL nas palavras de seu curador, Luiz Ruffato: "(...) já podemos anunciar dois dos primeiros títulos: a reprodução do primeiro catálogo do MoMa, o museu de arte moderna de Nova York, lançado originalmente em 1929; e um livro que homenageia a cidade de São Paulo, vista pelas lentes do fotógrafo português Ricardo Mealha
e compreendida pelas palavras do arquiteto brasileiro Fábio Castelotti.
No âmbito das biografias, será lançada uma coleção extensa e plural, focada em grandes personalidades da história universal (numa parceria com a prestigiosa editora francesa Fayard), como Churchill, Fidel Castro e Hitler, e incorporando personalidades da história brasileira, a cargo dos nossos melhores biógrafos.
Sob a chancela de Ensaio, serão publicados os mais importantes títulos de filosofia, sociologia, política, antropologia e crítica literária, incorporando também os melhores pensadores brasileiros.
Na Literatura, além da publicação de toda a obra de Fernando Pessoa, incluindo inúmeros inéditos,
serão editados alguns dos grandes nomes da literatura portuguesa, como Ferreira de Castro, Jorge de Sena e Agustina Bessa-Luís.
E, claro, escritores brasileiros.
Aqui, como disse, está a minha principal atribuição
e o meu maior desafio:construir um catálogo de qualidade de autores nacionais, estreantes ou já consagrados, sejam eles romancistas, contistas ou poetas.
E, neste caso, o que posso adiantar é que a ênfase será apostar na publicação de autores, não de obras isoladas, ou seja, queremos que o público leitor identifique claramente o autor e a sua casa,como, por exemplo,em Portugal o nome de Fernando Pessoa está associado à histórica editora Ática, que hoje é um dos selos da Babel.
Finalmente, com lançamento previsto para junho,
a Biblioteca Babel de Clássicos Brasileiros, uma coleção pessoalmente dirigida por mim, cujo principal contributo será o de tentar ampliar o conceito de clássico, publicando sim os autores canônicos, como José de Alencar e Machado de Assis,
mas também outros, muitas vezes,pelos mais diversos motivos, esquecidos pelo cânone,como Adolfo Caminha e Julia Lopes de Almeida.
O objetivo é que, todos esses livros, que contarão com ensaios introdutórios e edição de texto a cargo de estudiosos brasileiros de renome, tornem-se obras de referência da cultura brasileira."

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